Encélado, o sexto maior satélite natural do planeta Saturno. Encélado foi descoberto em 1789 pelo astrônomo William Herschel. Pouco se sabia sobre esta lua do planeta Saturno até à passagem das sondas Voyager 1 e Voyager 2 na década de 1980. Mais tarde, em 2004, a sonda espacial Cassini chegou ao sistema de Saturno numa missão que deverá de durar até 2017. Essa sonda acabou por revelar mais sobre este interessante corpo celeste
Encélado tem um diâmetro aproximado de 500 km, cerca de um décimo do tamanho da maior lua de Saturno, Titã.
Encélado orbita a uma distância média aproximada de 238.000 km do centro planeta Saturno, e a cerca de 180.000 km do topos das nuvens de Saturno.
Encélado completa uma órbita ao redor do planeta Saturno em 1,37 dias terrestres, o mesmo tempo que leva a completar uma volta sobre si próprio, tratando-se assim de uma rotação sincronizada. Como consequência disso, esta lua de Saturno tem sempre a mesma “face” voltada para o planeta, situação essa que ocorre com a maioria dos satélites dos planetas no Sistema Solar.
A superfície de Encélado é constituída por diferentes tipos de terrenos, tais como crateras, fissuras, terrenos enrugados, regiões lisas sem crateras, entre outros. Porém, uma das características mais notáveis que podemos observar em Encélado é a existência de gêiseres.
Mais de 100 gêiseres foram observados em Encélado. Esses gêiseres libertam jatos de vapor de água e de gelo, denunciando a provável existência de um oceano de água no interior desta pequena lua de Saturno. Não sabemos ainda se esse suposto oceano dentro de Encelado é global ou se é regional, sendo neste último caso mais uma espécie de “lago” na região sul desta pequena lua do planeta Saturno. Uma parte da água libertada pelos gêiseres acaba por cair na superfície de Encélado em forma de “neve”, outra parte escapa-se do satélite. Acredita-se que existe uma relação entre essa água expelida pelos gêiseres e o anel de Saturno designado pela letra E.
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