Feições parecidas com vulcões observadas nas regiões polares do satélite Titã de Saturno pela sonda Cassini da NASA poderiam ser a evidência de erupções explosivas que podem existir até hoje, no intrigante mundo.
Feições morfológicas como colapsos imbricados, rampas elevadas, halos e ilhas, indicam que algumas das pequenas depressões abundantes na região polar norte de Titã são crateras vulcânicas de colapso. Algumas depressões similares ocorrem perto do polo sul de Titã.
A associação das crateras vulcânicas propostas com lagos polares é consistente com uma origem vulcânica através de erupções seguidas por colapso, bem como pela formação de caldeiras. A aparência limpa, clara, recente de algumas crateras pode significar que o vulcanismo ainda está ativo, ou esteve ativo até bem pouco tempo em Titã.
A missão da sonda Cassini revelou muitas feições em Titã que se parecem muito com feições encontradas na Terra. Dunas de areias, vales de rios, e lagos, todas essas são feições que resultaram das ações da atmosfera na superfície, guiada pelo aquecimento solar.
Existe evidência também para o calor interno, que pode se manifestar na superfície como criovulcões, feitos de gelo de água derretido que entra em erupção na superfície de Titã. Essas feições são aproximadamente arredondadas, com anéis, e algumas vezes apresentam sobreposição. Elas são consistentes com as formas de outras paisagens vulcânicas, observadas na Terra e em Marte, formadas por explosão, escavação e colapso.
As feições vulcânicas de Titã estão nas regiões polares, perto dos lados de metano, o que indica que o metano, nitrogênio ou algum outro elemento volátil pode ser a fonte de energia desses vulcões. Algumas dessas feições ainda podem estar se formando atualmente.
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