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O sucessor do Hubble

Os testes  garantiram que o telescópio James Webb irá funcionar corretamente a 2,4 milhões de quilômetros da Terra.
O telescópio deve ser lançado em outubro de 2018 e terá a tarefa de investigar o nascimento e evolução das galáxias, além da formação de estrelas e planetas.O projeto quase foi cancelado em 2011, após sofrer com atrasos e estouros no orçamento.Geralmente, nos referimos ao James Webb Space Telescope como o sucessor do Hubble. Na verdade, ele não se trata de um substituto; seu objetivo é dar a próxima e mais profunda visão sobre o universo”, afirmou ao site PopSci John Decker, vice-diretor do projeto de desenvolvimento do JWST. “As imagens capturadas serão semelhantes, mas com uma qualidade muito maior”, complementa.

Com mais de 3 bilhões de dólares gastos no programa e 75% de seu hardware já em processo de fabricação, o telescópio teve sua conclusão autorizada, desde que os gastos não ultrapassassem os 8 bilhões de dólares.Originalmente, ele deveria custar 1,6 bilhão de dólares.O projeto é liderado pela Nasa, a ESA (Agência Espacial Europeia) e a CSA (Agência Espacial Canadense), mas inclui outros 17 países no total.O JWST será equipado com um espelho primário de 6,5 metros de diâmetro - com um refletor de berílio folheado a ouro - e quatro instrumentos especializados que irão garantir ao telescópio resolução e sensibilidade inédita na história da exploração espacial.

Ao contrário do espelho primário do Hubble, que era uma peça única, o espelho primário do JWST é feito de 18 segmentos individuais e ajustáveis que serão alinhados no espaço.O conjunto de instrumentos da espaçonave está sendo testado para garantir que eles irão sobreviver às condições do espaço.Os testes atuais estão sendo feitos na câmera de infravermelho próximo (NIRCam, na sigla em inglês), que será responsável por detectar luz das estrelas mais recentes e galáxias em processo de formação.A NIRCam é equipada com instrumentos chamados coronógrafos, que permitem aos astrônomos registrar imagens de objetos opacos que estejam próximos de um objeto brilhante central, como sistemas estelares. O coronógrafo funciona ao bloquear a luz do objeto brilhante tornando possível observar a estrela mais opaca.Com isso, os astrônomos esperam definir as características dos planetas que estão orbitando as estrelas próximas do Sistema Solar, que ganharam a atenção da Nasa após as descobertas feitas pela espaçonave Kepler.

Uma maquete da JWST será testada na câmara de vácuo da Nasa no começo deste ano, no Johnson Space Center, no Texas."Seguir o cronograma com tantas integrações de instrumentos e testes é um grande desafio", afirma Mark Voyton, um dos engenheiros responsáveis pela instalação dos aparelhos da JWST.

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