Em 1969, a chegada do homem à Lua foi comemorada mundialmente. Por décadas até aquele momento, a evolução da exploração espacial seguia a passos largos e assim prosseguiu até o final da Guerra Fria — quando Estados Unidos e União Soviética já não mais precisavam mostrar suas forças frente aos outros países. Depois disso, houve um certo período de calmaria, mas hoje o espaço é novamente um destino almejado por muitos.
Já existem sondas humanas em Marte, telescópios espaciais capturando imagens em alta resolução, satélites sendo enviados para distâncias nunca antes imaginadas... E isso é só o começo da exploração humana do universo. No futuro, devemos ter acesso a tecnologias que garantam autonomia para conquistas muito maiores do que qualquer pessoa imaginava lá em 1969.
É claro que ainda existe um caminho longo — muito longo — até que seja possível levarmos os humanos para planetas mais distantes. A NASA estima que só vai conseguir colocar pessoas em Marte em 2030, e outros planetas são desafios ainda maiores. Você saberia dizer quais são os cinco maiores desafios que a exploração espacial precisa enfrentar? Vamos conhecê-los agora mesmo!
É claro que ainda existe um caminho longo — muito longo — até que seja possível levarmos os humanos para planetas mais distantes. A NASA estima que só vai conseguir colocar pessoas em Marte em 2030, e outros planetas são desafios ainda maiores. Você saberia dizer quais são os cinco maiores desafios que a exploração espacial precisa enfrentar? Vamos conhecê-los agora mesmo!
1. A Energia
Um dos maiores desafios que os humanos precisam enfrentar se quiserem
levar seus domínios para outros planetas está na energia. Quanto mais
longe quisermos ir, mais combustível precisamos ter para que seja
possível chegar até lá — e voltar. E quanto mais combustível, maior é o
peso que o veículo espacial precisa suportar... Isso sem falar nos
mantimentos que precisam ser levados para tornar a viagem viável. Ou seja: a demanda por energia traz uma necessidade ainda maior por
espaço para armazenar tudo o que é levado. O problema está no fato de os
propulsores de hoje não serem compatíveis com uma carga tão forte
quanto a necessária. O resultado disso é o fato de que as velocidades de
decolagem em grandes estruturas se tornam baixas demais para uma
chegada segura ao espaço.
Além de tudo isso, também é preciso lembrar que os combustíveis são necessários para fazer com que os veículos espaciais naveguem pelo espaço, capturem as informações necessárias e então voltem para a Terra — no caso das tripuladas, principalmente. A menos que sejam criadas novas e mais eficientes formas de alimentação dos foguetes, o desafio de equilibrar combustíveis e peso será um empecilho real para a exploração.
Além de tudo isso, também é preciso lembrar que os combustíveis são necessários para fazer com que os veículos espaciais naveguem pelo espaço, capturem as informações necessárias e então voltem para a Terra — no caso das tripuladas, principalmente. A menos que sejam criadas novas e mais eficientes formas de alimentação dos foguetes, o desafio de equilibrar combustíveis e peso será um empecilho real para a exploração.
2. A Poluição Espacial
Quando conseguirmos criar combustíveis mais eficientes e foguetes
capazes de nos levar para além de Marte, surge o segundo desafio que
poucos astronautas gostariam de enfrentar pessoalmente: a poluição
espacial. De acordo com a NASA, existem mais de 170 milhões de detritos
criados pelos humanos e que hoje estão voando livremente pelo espaço
sideral Se formos considerar apenas os que possuem o tamanho de uma bola de
baseball, o número cai para 17 mil. Ainda assim, são 17 mil objetos
voando a velocidades próximas aos 280 mil km//h. Qualquer impacto desses
com um foguete resultaria na destruição total dos dois elementos. E
isso que estamos falando apenas do que foi deixado pelos humanos lá em
cima.
Isso porque ainda existe uma série de rochas, pequenos meteoritos, meteoros, objetos errantes e várias outras ameaças que podem transformar um gigantesco e imponente foguete em migalhas. É claro que existem ferramentas de proteção nesses grandes veículos e também há rastreadores de ameaças, mas os sistemas não são perfeitos ainda.
3. A Navegação
Você precisa sair da sua casa e ir dirigindo até Barbacena, em Minas Gerais. De qualquer lugar do Brasil, você conseguirá usar um GPS e ter as instruções exatas de como fazer para chegar até lá. Isso acontece porque o seu aparelho se conecta a satélites no espaço e consegue ter a sua localização exata, sabendo também sua velocidade e outros detalhes bem importantes.
Tudo isso acontece graças ao cruzamento das informações entre você, antenas, satélites e outros objetos que servem de referência. Porém, quando levamos isso a uma escala espacial, as coisas são bem mais complicadas. Existem complexos de antenas nos Estados Unidos, na Austrália e na Espanha — formando o Deep Space Network — e essa é a única ferramenta de navegação do Espaço atualmente.
Ele se baseia em um relógio atômico superpreciso, que calcula o tempo que o sinal leva para chegar à Terra e voltar, fazendo disso um localizador bem preciso. Tudo o que sai da Terra utiliza esse sistema para se orientar em relação ao Universo. Isso está se tornando um problema, porque o número de missões espaciais — nas mais diversas escalas — está aumentando e congestionando o sistema.
Com isso, a NASA precisa criar métodos que deixem as comunicações mais leves, e isso vai desde a distribuição das tarefas em relógios localizados até a troca de lasers atuais por outros com maior largura de banda. E os novos sistemas precisam também trazer mais confiabilidade às comunicações, pois os sistemas atuais estão se tornando obsoletos.Quanto mais longe da Terra está um veículo espacial, menos confiáveis são as informações de seu posicionamento. Se quisermos mesmo ir além dos planetas próximos, certamente teremos que criar mecanismos mais poderosos do que os que estão disponíveis nas agências espaciais atualmente.
4. Radiação Espacial
Aqui na Terra, uma das maiores ameaças que o Sol nos traz é a radiação — com a Space detalhou bastante neste artigo. Felizmente, a camada de ozônio, a atmosfera e os campos magnéticos nos protegem de grande parte dos raios danosos — outros exigem que utilizemos filtros de proteção. Alguns planetas e luas possuem um sistema similar, mas há outros que não trazem nenhuma proteção, sendo que existem ainda planetas com campos magnéticos que pioram a situação.
De acordo com o Wired, a presença de radiação ainda é um dos grandes obstáculos para a colonização humana em Marte, por exemplo. Se levarmos em consideração o espaço por si só, a radiação também é um problema real e evidente. Ou seja: ainda são necessários escudos de proteção para que possamos levar pessoas a outros planetas sem causar problemas de saúde para elas.
5. Terra, só existe uma.
Pois é, essa afirmação é muito óbvia, mas precisa ser levada em consideração. Só existe uma Terra em todo o Universo e isso significa que são mínimas as chances de encontrarmos algum planeta com características similares às encontradas aqui. Vale dizer que é esse também o motivo pelo qual é praticamente impossível encontrar alguma civilização com as características humanas — pode até haver alguém mais ou menos avançado, mas, igual, não.
Com isso dito, fica evidente que um problema humano que seja percebido fora da Terra, dificilmente será resolvido em outro local. Um astronauta doente? Falta de combustíveis? Qualquer parada de emergência? Tudo isso se torna impossível, pois não há algum lugar que ofereça as condições necessárias para que as soluções corretas sejam colocadas em prática.
Em resumo: a falta de uma estrutura humana fora da Terra faz com que os avanços espaciais sejam bastante limitados. E não é possível dizer quantos séculos vai demorar até que possamos mudar esse cenário.
Isso porque ainda existe uma série de rochas, pequenos meteoritos, meteoros, objetos errantes e várias outras ameaças que podem transformar um gigantesco e imponente foguete em migalhas. É claro que existem ferramentas de proteção nesses grandes veículos e também há rastreadores de ameaças, mas os sistemas não são perfeitos ainda.
3. A Navegação
Você precisa sair da sua casa e ir dirigindo até Barbacena, em Minas Gerais. De qualquer lugar do Brasil, você conseguirá usar um GPS e ter as instruções exatas de como fazer para chegar até lá. Isso acontece porque o seu aparelho se conecta a satélites no espaço e consegue ter a sua localização exata, sabendo também sua velocidade e outros detalhes bem importantes.
Tudo isso acontece graças ao cruzamento das informações entre você, antenas, satélites e outros objetos que servem de referência. Porém, quando levamos isso a uma escala espacial, as coisas são bem mais complicadas. Existem complexos de antenas nos Estados Unidos, na Austrália e na Espanha — formando o Deep Space Network — e essa é a única ferramenta de navegação do Espaço atualmente.
Ele se baseia em um relógio atômico superpreciso, que calcula o tempo que o sinal leva para chegar à Terra e voltar, fazendo disso um localizador bem preciso. Tudo o que sai da Terra utiliza esse sistema para se orientar em relação ao Universo. Isso está se tornando um problema, porque o número de missões espaciais — nas mais diversas escalas — está aumentando e congestionando o sistema.
Com isso, a NASA precisa criar métodos que deixem as comunicações mais leves, e isso vai desde a distribuição das tarefas em relógios localizados até a troca de lasers atuais por outros com maior largura de banda. E os novos sistemas precisam também trazer mais confiabilidade às comunicações, pois os sistemas atuais estão se tornando obsoletos.Quanto mais longe da Terra está um veículo espacial, menos confiáveis são as informações de seu posicionamento. Se quisermos mesmo ir além dos planetas próximos, certamente teremos que criar mecanismos mais poderosos do que os que estão disponíveis nas agências espaciais atualmente.
4. Radiação Espacial
Aqui na Terra, uma das maiores ameaças que o Sol nos traz é a radiação — com a Space detalhou bastante neste artigo. Felizmente, a camada de ozônio, a atmosfera e os campos magnéticos nos protegem de grande parte dos raios danosos — outros exigem que utilizemos filtros de proteção. Alguns planetas e luas possuem um sistema similar, mas há outros que não trazem nenhuma proteção, sendo que existem ainda planetas com campos magnéticos que pioram a situação.
De acordo com o Wired, a presença de radiação ainda é um dos grandes obstáculos para a colonização humana em Marte, por exemplo. Se levarmos em consideração o espaço por si só, a radiação também é um problema real e evidente. Ou seja: ainda são necessários escudos de proteção para que possamos levar pessoas a outros planetas sem causar problemas de saúde para elas.
5. Terra, só existe uma.
Pois é, essa afirmação é muito óbvia, mas precisa ser levada em consideração. Só existe uma Terra em todo o Universo e isso significa que são mínimas as chances de encontrarmos algum planeta com características similares às encontradas aqui. Vale dizer que é esse também o motivo pelo qual é praticamente impossível encontrar alguma civilização com as características humanas — pode até haver alguém mais ou menos avançado, mas, igual, não.
Com isso dito, fica evidente que um problema humano que seja percebido fora da Terra, dificilmente será resolvido em outro local. Um astronauta doente? Falta de combustíveis? Qualquer parada de emergência? Tudo isso se torna impossível, pois não há algum lugar que ofereça as condições necessárias para que as soluções corretas sejam colocadas em prática.
Em resumo: a falta de uma estrutura humana fora da Terra faz com que os avanços espaciais sejam bastante limitados. E não é possível dizer quantos séculos vai demorar até que possamos mudar esse cenário.
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