Essa era uma questão que ainda permanecia sem resposta. Por que?
Os dois satélites são muito pequenos, e de forma irregular, características que lembram muito asteroides do cinturão de asteroide, então uma primeira suposição seria pensar que eles eram asteroides capturados por Marte, mas o problema é como Marte poderia tê-los capturado e eles terem ficado numa órbita circular e equatorial?
Os dois satélites são muito pequenos, e de forma irregular, características que lembram muito asteroides do cinturão de asteroide, então uma primeira suposição seria pensar que eles eram asteroides capturados por Marte, mas o problema é como Marte poderia tê-los capturado e eles terem ficado numa órbita circular e equatorial?
Para isso surgiu outra teoria, de que Marte teria sofrido um grande impacto com um objeto proto planetário, mas a questão aqui é por que se formaram dois pequenos satélites ao invés de um grande como na Terra?
Uma terceira hipótese é de que os satélites se formaram na mesma época que Marte, assim eles teriam a mesma composição do planeta, mas a baixa densidade não pode ser explicada.
Dois trabalhos independentes, parecem ter solucionado o problema, e dado um veredito, Fobos e Deimos se formaram a partir de uma grande colisão que aconteceu em Marte.
Num primeiro estudo foi estabelecido o cenário completo e coerente da formação dos satélites marcianos.
Marte se chocou com um corpo primordial com um terço do seu tamanho, entre 100 e 800 milhões de anos depois da sua formação.
Os detritos dessa colisão formaram um disco bem vasto ao redor de Marte, feito de de uma parte interna densa composta de materia derretida e de uma parte externa fina composta de gás.
Uma terceira hipótese é de que os satélites se formaram na mesma época que Marte, assim eles teriam a mesma composição do planeta, mas a baixa densidade não pode ser explicada.
Dois trabalhos independentes, parecem ter solucionado o problema, e dado um veredito, Fobos e Deimos se formaram a partir de uma grande colisão que aconteceu em Marte.
Num primeiro estudo foi estabelecido o cenário completo e coerente da formação dos satélites marcianos.
Marte se chocou com um corpo primordial com um terço do seu tamanho, entre 100 e 800 milhões de anos depois da sua formação.
Os detritos dessa colisão formaram um disco bem vasto ao redor de Marte, feito de de uma parte interna densa composta de materia derretida e de uma parte externa fina composta de gás.
A parte interna do disco formou um satélite com mil vezes o tamanho de Fobos , que desde então desapareceu.
As interações gravitacionais criadas no disco externo por esse massivo objeto aparentemente agiram como catalisador para a aglutinação de detritos para formar satélites menores e mais distantes.
Depois de menos de 1000 anos, Marte foi envolvido por uma verdadeira nuvem de mais ou menos dez pequenos satélites e um enorme satélite.
Milhões de anos depois, o disco se dissipou, a força gravitacional do planeta trouxe a maior parte dos satélites para dentro dele, e somente os dois mais distantes, Fobos e Deimos, sobreviveram.
Para chegar a esse cenário foi complicado, é tanto fenômeno envolvido que foi impossível modelar tudo de uma vez, a modelagem foi feita por partes.
No segundo estudo, independente foi estudada a assinatura da luz emitida por Fobos e Deimos para mostrar que a composição dos satélites é diferente da composição dos membros do Cinturão de Asteroides, o que elimina assim a hipótese de captura.
Esse segundo estudo suporta a teoria da colisão, além de mostrar que os satélites são formados por por uma poeira fina, que não pode ser explicada somente como consequência da erosão. Além de evidências nos satélites, em Marte também é possível encontrar, o hemisfério norte tem altitudes menores , pois a bacia ali presente seria a parte remanescente dessa colisão.
As interações gravitacionais criadas no disco externo por esse massivo objeto aparentemente agiram como catalisador para a aglutinação de detritos para formar satélites menores e mais distantes.
Depois de menos de 1000 anos, Marte foi envolvido por uma verdadeira nuvem de mais ou menos dez pequenos satélites e um enorme satélite.
Milhões de anos depois, o disco se dissipou, a força gravitacional do planeta trouxe a maior parte dos satélites para dentro dele, e somente os dois mais distantes, Fobos e Deimos, sobreviveram.
Para chegar a esse cenário foi complicado, é tanto fenômeno envolvido que foi impossível modelar tudo de uma vez, a modelagem foi feita por partes.
No segundo estudo, independente foi estudada a assinatura da luz emitida por Fobos e Deimos para mostrar que a composição dos satélites é diferente da composição dos membros do Cinturão de Asteroides, o que elimina assim a hipótese de captura.
Esse segundo estudo suporta a teoria da colisão, além de mostrar que os satélites são formados por por uma poeira fina, que não pode ser explicada somente como consequência da erosão. Além de evidências nos satélites, em Marte também é possível encontrar, o hemisfério norte tem altitudes menores , pois a bacia ali presente seria a parte remanescente dessa colisão.
Essa foto acima é da superfície de Deimos, registrada pela sonda Viking 1 da NASA.
Entender a formação dos satélites de Marte é importante para entendermos também a formação da nossa própria Lua, e termos assim mais pistas sobre como era agitada a vida no início do Sistema Solar.
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