O Sol não é só uma estrela que influencia só os planetas ao seu redor, ele também é um corpo em constante variação, com explosões violentas de radiação, e um exímio formador de energia em quantidades absurdas para os padrões terrestres.
Sua massa é de cerca de 330 mil vezes a da Terra, corresponde a 99,86% da massa do sistema solar. O apelido de Astro Rei não é mera força de expressão. Essa esfera gigante é composta, basicamente por Hidrogênio e Hélio, sendo que 3/4 de seu total é reservado ao primeiro elemento. Menos de 2% de sua composição consiste em elementos pesados, como Oxigênio e Carbono.
Diferente dos planetas que são considerados rochosos, como a Terra, ou gasosos, como Júpiter, Urano, Netuno e Saturno, nossa fonte de calor é formada por plasma, gasoso na superfície e mais denso conforme se aproxima do núcleo.
É exatamente ali, em seu coração, sob uma temperatura de 15 milhões de graus centígrados, que as reações químicas nucleares mais selvagens acontecem.
São até 600 milhões de toneladas de Hidrogênio convertidos em Hélio por segundo. A diferença da massa dos dois elementos é expelida em forma de energia.
Para sair do núcleo e chegar até a superfície da estrela, essa energia leva até 1 milhão de anos — um contraste bem grande com o tempo que as partículas do Sol levam para chegar até a Terra: 8 minutos.
Por isso, a camada mais externa do Sol, a Coroa, está sempre se expandindo, criando os ventos solares, por isso o nome "ejeções de massa coronal".
Quando explosões de grandes proporções acontecem nessa área, partículas solares são liberadas.
Os astrônomos estimam que o nosso Sol tenha 4,5 bilhões de anos.Considerando que uma estrela desta grandeza mantém seu brilho por até 10 bilhões de anos, ainda teremos muito com o que nos preocupar.
Os aparelhos tecnológicos que usamos na Terra sofrem grande influência do clima espacial. Aparelhos como GPS e comunicadores que dependem de frequência de rádio, como aviões, podem ser impactados por estes presentes do Sol.
Em 1859, uma das maiores ejeções já lançadas pelo Sol atingiu o campo magnético da Terra, causando o colapso dos serviços telegráficos. Como dependemos muito mais da energia elétrica agora, se isso tivesse acontecido hoje os estragos poderiam ter sido maiores.
Na história, nenhuma tempestade solar jamais afetou uma missão espacial tripulada. Mas, em 1972, a NASA registrou rajadas solares que poderiam matar um ser humano desprotegido do campo magnético da Terra durante as missões Apollo 16 e 17.
Mas, calma, a NASA está sempre atenta às atividades solares. A agência espacial garante que mantém uma frota de naves heliofísicas que monitoram o ambiente espacial entre o Sol e a Terra. Além disso, existem eventos naturais impressionantes e maravilhosos só acontecem graças à influência do Sol, como a aurora boreal e a austral, que são o efeito mais visível do Astro Rei em nosso mundo.
Apesar de potentes, os terráqueos não são atingidos pela força de tempestades solares. "Erupções solares são poderosas rajadas de radiação", a NASA explica que "A radiação nociva dessas erupções não passa pela atmosfera da Terra e não afeta os humanos. Mesmo assim, quando são intensas o bastante, essas tempestades solares podem perturbar a atmosfera na camada em que os sinais de comunicação e de GPS trafegam"
0 Comentários