Io, o terceiro maior satélite do planeta Júpiter e o quarto maior do Sistema Solar, com dimensão ligeiramente superior à da nossa Lua. Io foi descoberto em 1610 por Galileu Galilei, juntamente com outras três luas do planeta Júpiter: Europa, Ganimedes e Calisto. Estes quatros maiores satélites de Júpiter ficaram conhecidos como as luas galileanas.
Io tem aproximadamente 3.642 km de diâmetro e orbita a uma distância média de cerca de 421.800 km do centro do planeta Júpiter. Io demora cerca de 42,456 horas a completar uma volta sobre si próprio, que corresponde ao tempo que leva a dar uma volta ao planeta Júpiter, fazendo com que tenha sempre a mesma face voltada para Júpiter. Este satélite tem uma densidade de 3,528 g/cm3.
Io é o corpo celeste do nosso Sistema Solar que possui maior atividade vulcânica, possuindo cerca de 400 vulcões ativos. Esta intensa atividade vulcânica está relacionada com a força de maré causada pela força de gravidade do planeta Júpiter, juntamente com a força de gravidade de Europa e de Ganimedes (satélites de Júpiter). A combinação destas forças altera de forma constante o diâmetro de Io em cerca de 100 metros, à medida que este orbita em volta de Júpiter, produzindo calor por fricção no interior de Io e consequentemente a atividade vulcânica.
Como comparação, podemos falar na força de maré da nossa Lua sobre o planeta Terra, que faz variar o nível da água no nosso planeta. Porém, no caso desta lua de Júpiter, a força de maré é sentida de forma muito mais intensa. Os vulcões de Io libertam compostos de enxofre que produzem as diferentes cores na sua superfície.
Io possui uma atmosfera fina constituída principalmente por dióxido de enxofre, mas também por outros gases em menor quantidade.
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