O dia 31 de janeiro de 2018 ficará lembrado como um momento particular da Astronomia: algumas partes do planeta presenciaram uma coincidência de fenômenos raríssimo que conferiu um visual incrível à Lua.
Pela segunda vez no início do ano, foi possível observar a superlua — o satélite em órbita está situado no ponto mais próximo da Terra e fica 14% maior e 30% mais brilhante — em um evento apelidado de Lua Azul (quando a segunda lua cheia acontece em um mesmo mês).Junto disso, ocorreu um eclipse lunar, quando a Lua passa pela sombra da Terra, além de um fenômeno conhecido como "Lua de Sangue" — quando, durante o eclipse, a Lua continua à vista e ganha uma tonalidade avermelhada por conta de um efeito da atmosfera terrestre. Infelizmente, o Brasil fica de fora do espetáculo: por conta do fuso horário e da posição em relação à órbita terrestre, países da América Latina, África e Europa Ocidental não conseguiram observar o momento do eclipse. O oeste dos Estados Unidos foi a região mais privilegiada para a observação.
A Nasa, agência espacial norte-americana, afirmou que passamos por uma "trilogia de superluas": em 3 de dezembro de 2017 e no dia 1º de janeiro de 2018 também foi possível presenciar nosso satélite de maneira maior e mais brilhante. O site oficial da Nasa realiza uma transmissão ao vivo para acompanhar o fenômeno.
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