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Nasa capta água em movimento na Lua !

Até a década passada, cientistas pensavam que a Lua era um grande deserto congelado. Eles estimavam que qualquer acumulado de água que existisse por lá, a maioria como bolsões de gelo, estaria em crateras permanentemente sombreadas, perto dos pólos. 
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Mais recentemente, cientistas identificaram grupos de moléculas de água espalhados sobre a camada mais superficial do solo lunar, chamado de regolito. Essa semana, a Nasa anunciou que a quantidade e os locais onde há acúmulo de água na superfície da Lua variam de acordo com a hora do dia. Os acúmulos moleculares são mais comuns em latitudes mais altas e tendem a se movem em saltos conforme a superfície esquenta.
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Cientistas da Nasa usaram um instrumento a bordo da espaçonave robótica Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) e observaram moléculas de água se movendo ao redor do lado diurno da Lua. Um artigo publicado na revista científica Geophysical Research Letters descreve como o instrumento “Projeto de Mapeamento Lyman Alpha” (LAMP, na sigla em inglês) consegue obter as medidas da camada de moléculas temporariamente coladas à superfície lunar. Relatório também conta como a técnica ajudou a caracterizar as mudanças no ciclo hídrico na Lua ao longo de um dia.
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'' Este é um novo resultado importante sobre a água lunar, um tema importante no momento em que o programa espacial da nossa nação volta a focar na exploração lunar.'' 

 Disse o cientista americano Kurt Retherford, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, em San Antonio, Texas. Ele é o principal pesquisador do projeto LAMP. - Recentemente convertemos o modo de coleta de luz do LAMP para medir detalhadamente os sinais refletidos no lado iluminado da Lua. Isso nos permitiu rastrear com mais precisão onde a água está e a quantidade presente.
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As moléculas de água permanecem firmemente ligadas à superfície da Lua até que as temperaturas atinjam o pico, o que acontece por volta do meio-dia no horário lunar. 
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Nesse momento, absorvendo a energia pelo calor, as moléculas se agitam termicamente e podem se balançar a ponto de saltar para a atmosfera lunar (camada de gases que envolve o satélite) ou mudam para um local próximo no solo, que seja mais frio. Ao chegarem em pontos de temperatura mais baixa, as moléculas que saltaram para a atmosfera perdem energia novamente e voltam ao solo.

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