Observadores espalhados em todo o mundo tinham uma grande esperança de observar em 2020 um belo cometa nos céus. O Cometa ATLAS parecia que iria dar um verdadeiro espetáculo e poderia se tornar um dos mais brilhantes já observado a olho nu. Mas 2020 não tá fácil nem para os cometas.
Ao invés disso, o Cometa ATLAS se despedaçou todo, mas mesmo assim foi um espetáculo, principalmente para quem tem acesso ao Telescópio Espacial Hubble. Esse é o caso do astrônomos Ye Quanzhi, da Universidade de Maryland, que conseguiu um tempo no Hubble para observar o Cometa ATLAS no dia 20 de abril de 2020 e assim registrar belas imagens dos fragmentos.
Ye disse que estava segundo o ATLAS se despedaçando desde o começo do mês de abril de 2020, mas com telescópios em Terra não era possível distinguir os pedaços do cometa. Com o Hubble, finalmente foi possível resolver os mini-cometas gerados pela fragmentação.
Ye, espera que esses mini-cometas, ou seja, os pedaços do cometa, ajudem os cientistas a entenderem o que causou a fragmentação do Cometa ATLAS. Em particular, os astrônomos irão estudar a distância entre os fragmentos para reconstruir os eventos, já que a distância aumenta à medida que o tempo passa desde o início de uma fratura específica. É a mesma coisa que você querer reconstruir um vaso na sua casa, depois que ele caiu no chão e se quebrou em muitos pedaços.
Observações prévias tinham identificado 4 fragmentos principais do Cometa ATLAS. Nas imagens do Hubble, Ye, disse, que dois desses fragmentos se quebraram em pedaços ainda menores, que são os dois pares de pontos brilhantes na parte direita da imagem.
Fragmentos do Cometa Atlas |
Ye disse que estava segundo o ATLAS se despedaçando desde o começo do mês de abril de 2020, mas com telescópios em Terra não era possível distinguir os pedaços do cometa. Com o Hubble, finalmente foi possível resolver os mini-cometas gerados pela fragmentação.
Ye, espera que esses mini-cometas, ou seja, os pedaços do cometa, ajudem os cientistas a entenderem o que causou a fragmentação do Cometa ATLAS. Em particular, os astrônomos irão estudar a distância entre os fragmentos para reconstruir os eventos, já que a distância aumenta à medida que o tempo passa desde o início de uma fratura específica. É a mesma coisa que você querer reconstruir um vaso na sua casa, depois que ele caiu no chão e se quebrou em muitos pedaços.
Observações prévias tinham identificado 4 fragmentos principais do Cometa ATLAS. Nas imagens do Hubble, Ye, disse, que dois desses fragmentos se quebraram em pedaços ainda menores, que são os dois pares de pontos brilhantes na parte direita da imagem.
Duas nuvens de brilho na parte esquerda
da imagem, representam o local onde os fragmentos mais velhos se
partiram em pedaços menores. Antes de começar as observações com o
Hubble, Ye esperava ver nessa posição os mini-cometas resultante da
fragmentação desses pedaços, mas aparentemente os fragmentos já se
desintegraram e não foi possível fazer essa identificação.
O Cometa ATLAS não é o primeiro gelo
rochoso espacial a se partir dentro da visão dos cientistas, mas existem
alguns pontos que fazem dessa fragmentação algo especial. Primeiro, a
fragmentação do ATLAS aconteceu quando o cometa estava bem perto da
Terra, e bem brilhante, dando aos astrônomos a chance de ter uma visão
bem clara do que aconteceu.
Outro ponto é que o ATLAS vem lá da Nuvem
de Oort, uma distante esfera de pedaços de rochas congeladas que
envelopa o Sistema Solar a uma distância de 15 trilhões de km da Terra.
Devido a essa vasta distância é bem complicado para os astrônomos
estudarem a Nuvem de Oort, mas observando o Cometa ATLAS e os seus
pedaços os cientistas podem desenvolver novas hipóteses sobre o que
acontece nesse distante local do Sistema Solar.
Além disso, o ATLAS é somente o segundo
cometa brilhante da Nuvem de Oort cujos os fragmentos o Hubble foi capaz
de observar nos seus 30 anos de vida.
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