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Atualização da reentrada do segundo estágio do Foguete Chinês.

O mapa acima mostra a possível localização da reentrada do lixo espacial CZ-5B R/B (48275U), previsto por modelagem de evolução orbital até que o satélite ou fragmento atinja a altura nominal de ruptura.

De acordo com a previsão, a reentrada do objeto ocorrerá Domingo, 09 Mai 2021 as 02:26 UTC, acima das coordenadas mostradas no mapa.
Importante: Devido a diversos fatores os dados da reentrada podem mudar a cada atualização e vão se tornando mais estáveis e precisos à medida em que se aproxima a data final.

Prever exatamente quando um satélite ou foguete não controlado irá reentrar na atmosfera não é uma tarefa fácil e leva em consideração um grande número de variáveis,entre eles o arrasto na atmosfera e a atração gravitacional exercida pelos objetos do sistema solar, especialmente o Sol e a Lua.Outros parâmetros de grande importância são o fluxo solar e a interação gravitacional exercida pelas montanhas e oceanos.

Os valores calculados podem divergir bastante, dependendo do momento em que são calculados e da validade dos elementos orbitais que se tenha à mão. Normalmente, para reentradas programadas de foguetes ou naves não comandadas, o erro pode ser de até 5 horas, para mais ou para menos, do momento previsto, o que aumenta as incertezas da localização da queda.

Até mesmo as naves tripuladas, como as Soyuz, que trazem de volta à Terra os cosmonautas russos, têm sua posição de reentrada estimada com margem de erro, fazendo com que aterrisem em locais muito distantes do previsto, que em alguns casos superam 700 quilômetros. Naves que reentram sem controle na atmosfera, normalmente se rompem entre 72 e 84 quilômetros de altitude devido à temperatura e forças aerodinâmicas que agem sobre a estrutura.
A altitude nominal do rompimento é de 78 km, mas satélites de grande porte que têm estruturas maiores e mais densas conseguem sobreviver por mais tempo e se rompem em altitudes mais baixas. Painéis solares são destruídos bem antes, quando os satélites ainda estão entre 90 e 105 km.


Uma vez que a espaçonave ou seu corpo principal se rompem, diversos componentes e fragmentos continuam a perder altura e se aquecer, até que se desintegram ou atingem a superfície. Muitos dos componentes são feitos em alumínio, que se derretem facilmente. Como resultado, essas peças e desintegram quando a nave ainda está em grandes altitudes.
Por outro lado, se um componente é feito com material muito resistente, que necessita de altas temperaturas para atingir o derretimento, pode resistir por mais tempo e até mesmo sobreviver à reentrada. Entre esses materiais se encontram o titânio, aço carbono, aço inox e berilo, comumente usados na construção de satélites.


O interessante é que ao mesmo tempo em que são resistentes às altas temperaturas, esses materiais também são muito leves (por exemplo, chapas de tungstênio) e como resultado a energia cinética no momento do impacto é tão baixa que raramente provoca danos de grande porte.

O maior problema relacionado à reentrada de lixo espacial é com relação a composição química residual, que dependendo do componente que sobreviveu à reentrada, pode conter material extremamente tóxico, como por exemplo a hidrazina, utilizado como combustível ou até mesmo material radioativo, usado na geração de energia elétrica.


fonte: apolo11.com

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